O CEDSIF,IP participou, no âmbito da realização da 11ª Edição da Feira MozTech que decorre desde ontem dia 5 até ao dia 7 de Junho, na Arena 3D na Katembe, num Painel de debate sobre o tema “Segurança e privacidade na era da conectividade”.
O evento que, por excelência, apresenta, debate e expõe sobre a tecnologia de Moçambique, teve como lema para este ano, a “Cibersegurança – o futuro da transformação digital”.
A organização do evento, trouxe a ideia de que a conectividade, trouxe avanços significativos para Moçambique, facilitando a comunicação, promovendo o desenvolvimento económico e possibilitando novas oportunidades educacionais e sociais. Entretanto referiu que, com esses avanços também surgiram desafios relacionados à segurança e privacidade. A crescente digitalização e o uso extensivo da Internet e dispositivos conectados expõem os cidadãos e as instituições a riscos como ciberataques, roubo de dados e violações de privacidade. Assim e com vista a trazer a debate esta tese, convidou oradores conceituados e especialistas em matérias de tecnologias de Informação, num painel que visava discutir as principais preocupações e soluções em torno da segurança e privacidade no contexto moçambicano, explorando as políticas, tecnologias e práticas necessárias para garantir uma era digital segura e confiável para todos, painel do qual o Presidente do Conselho de Administração do CEDSIF, IP, Manuel dos Santos fez parte .
No evento, o CEDSIF, IP esteve representado, para além do seu PCA, pelo Administrador Executivo João Alguineiro, pelos Directores de Serviços, Nercénia Mbie, Carlos Fafetine e Hermes Guluve, e outros técnicos de áreas de interesse sobre o tema.
Dos Santos, apontou a cibersegurança e a privacidade de dados como um tema muito complexo pois o quesito segurança, não se providenciam por si mesmo, é preciso que as pessoas estejam consciencializadas sobre a responsabilidade que recai sobre si, para as práticas do uso da tecnologia e que, as instituição, por sua vez, tem um papel crucial na matéria. Referiu como exemplo que, cada instituição que usa sistemas informativos deveria investir 10% no mínimo para a questão da segurança. Indicou que o CEDSIF, IP, em particular dá bastante primazia ao factor humano. Partilhou que, para além disso, o CEDSIF, IP, adoptou a Norma ISO 270001 para segurança dos sistemas de Informações, a Norma ISO 22301 para continuidade de negócio, e a cibersegurança é tratada através da Norma ISO 2700032 e essa foi a forma proactiva que o CEDSIF, IP teve para garantir segurança.
Respondendo a questão sobre “como as políticas governamentais actuais abordam a segurança e privacidade digital em
Moçambique,” apontou como um dos exemplos, o reforço da questão segurança, o aviso n° 2 , do Banco de Moçambique, lançado a 24 de Março que impõe que todas as empresas ou instituições que operam no ecossistema financeiro, desde bancos, instituições de moeda eletrónica entre outras, devem criar condições de passar a dispor de um COS (Centro de Operações de Segurança). Estas normas, são as saídas que buscam cumprir requisitos de segurança. Referiu ainda que existem bastantes resoluções nacionais e internacionais como directrizes de redução de riscos de segurança.